Por uma história da informática no Brasil: Os precursores das tecnologias computacionais (1958-1972)
Este livro traz contribuições pouco conhecidas sobre as iniciativas assumidas pelo Estado em estabelecer o domínio sobre os computadores "eletrônicos" em contextos tão distintos quanto os governos democráticos de Juscelino Kubitscheck e a Ditadura Civil-Militar. Resultado das pesquisas acadêmicas dos autores sobre o tema, com apoio do CNPq, Unesp e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, o livro discute os interesses do Estado em inserir as tecnologias computacionais a partir do Grupo Executivo para Aplicação de Computadores Eletrônicos (Geace) para guiar das decisões do Plano de Metas (1958-1962) e a criação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), voltado especialmente para solucionar o problema de arrecadação de impostos do país. Tais experiências voltadas à construção de um Estado moderno, tiveram repercussão na construção de expertises que se refletiriam nas décadas seguintes na busca pela autonomia tecnológica.
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Por uma história da informática no Brasil: Os precursores das tecnologias computacionais (1958-1972)
Este livro traz contribuições pouco conhecidas sobre as iniciativas assumidas pelo Estado em estabelecer o domínio sobre os computadores "eletrônicos" em contextos tão distintos quanto os governos democráticos de Juscelino Kubitscheck e a Ditadura Civil-Militar. Resultado das pesquisas acadêmicas dos autores sobre o tema, com apoio do CNPq, Unesp e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, o livro discute os interesses do Estado em inserir as tecnologias computacionais a partir do Grupo Executivo para Aplicação de Computadores Eletrônicos (Geace) para guiar das decisões do Plano de Metas (1958-1962) e a criação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), voltado especialmente para solucionar o problema de arrecadação de impostos do país. Tais experiências voltadas à construção de um Estado moderno, tiveram repercussão na construção de expertises que se refletiriam nas décadas seguintes na busca pela autonomia tecnológica.
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Este livro traz contribuições pouco conhecidas sobre as iniciativas assumidas pelo Estado em estabelecer o domínio sobre os computadores "eletrônicos" em contextos tão distintos quanto os governos democráticos de Juscelino Kubitscheck e a Ditadura Civil-Militar. Resultado das pesquisas acadêmicas dos autores sobre o tema, com apoio do CNPq, Unesp e Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, o livro discute os interesses do Estado em inserir as tecnologias computacionais a partir do Grupo Executivo para Aplicação de Computadores Eletrônicos (Geace) para guiar das decisões do Plano de Metas (1958-1962) e a criação do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), voltado especialmente para solucionar o problema de arrecadação de impostos do país. Tais experiências voltadas à construção de um Estado moderno, tiveram repercussão na construção de expertises que se refletiriam nas décadas seguintes na busca pela autonomia tecnológica.

Product Details

ISBN-13: 9788546220144
Publisher: Paco e Littera
Publication date: 03/06/2023
Sold by: Bookwire
Format: eBook
Pages: 316
File size: 2 MB
Language: Portuguese

About the Author

Marcelo Vianna: Diretor de pesquisa, pós-graduação e inovação no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS); Lucas de Almeida Pereira: Professor EBTT efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP) campus Suzano. Doutor em História Social pela Unesp Assis (2013).

Table of Contents

Introdução 1. Processando o surto do desenvolvimentismo – as primeiras iniciativas do governo no campo da informática 1. Os cérebros eletrônicos 2. O espaço da técnica e do "computador eletrônico" no Plano de Metas 2.1 A administração "paralela" 2.2 Opção pela importação de tecnologia 3. Grupos para aplicação de computadores, agentes e expertises 3.1 GTAC e Geace – objetivos e composição 3.2 Características dos agentes do GTAC/Geace 3.2.1 Os militares e seus espaços de saber 3.2.2 Os especialistas estrangeiros: Helmuth Schreyer e Theodoro Oniga 3.2.3 Os civis 4. Idealização de um CPD de Governo pelo GTAC 5. O Geace em ação 5.1 O CPD de Governo – diretrizes e primeiros cursos 5.2 O curso de pós-graduação – formação de "tripulações" para CPD 6. Os limites da expertise – as ações do Geace em prol de um Centro de Processamento de Dados 6.1 Normas para projetos e o início do isolamento do Geace 6.1.1 O poder da IBM 6.1.2 A modalidade de locação de equipamentos 7. A questão IBGE e o Univac 1105 7.1 O convênio IBGE-Geace-MEC e o CPD de Governo que não funcionou 7.1.2 O efêmero CPD de Governo e o "elefante branco da Praia Vermelha" 7.1.3 Epílogo 7.1.4 Contraponto: um CPD eficiente – o caso da PUC-Rio 8. A última ação do Geace: I Simpósio Nacional para Computadores Eletrônicos 9. Fim do Geace 10. Conclusão: o isolamento do Geace 2. O desenvolvimento da informática no Brasil sob os primeiros governos da Ditadura Civil-Militar (1964-1970): o caso da Sucesu e do Serpro 1. Contexto 2. Os computadores a partir da Ditadura Civil-Militar 3. Sucesu: da formação ao I Congresso Nacional de Processamento de Dados (1968) 3.1 A expansão da Sucesu 4. O Serpro como fio condutor do processo de informatização brasileiro 4.1 O grupo de trabalho da FGV 4.2 A institucionalização do Serpro 5. Início das atividades 5.1 A concorrência 6. A influência da Usaid na Reforma do Ministério da Fazenda 6.1 A criação da Usaid e sua presença no Brasil no início da década de 1960 6.2 A Reforma do Ministério da Fazendo e o diálogo Usaid/FGV 7. O Serpro revoluciona a Fazenda (1968-1972) 7.1 A chegada de José Dion de Melo Teles à direção do Serpro 7.2 Modernizando o Serpro 7.3 A fiscalização eletrônica 7.4 O Cadastro Geral de Contribuintes Considerações finais Referências
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