A rainha do Quariterê: A história de Tereza de Benguela e das outras bruxas do Quariterê
O romance A rainha do Quariterê é narrado em primeira pessoa por um escravo que foge para viver no Quilombo do Piolho, no século XVIII. Ele é o responsável por contar a história de José Piolho e principalmente de Tereza de Benguela e o sistema de vida dentro do quilombo. O romance valoriza principalmente as mulheres do quilombo, vistas pelo narrador-personagem como mulheres fortes e determinadas, ao ponto de considerá-las "bruxas" pelos dons e certos "feitiços" que fazem. Tereza é a rainha, admirada por todos, não só pelos que vivem no quilombo, mas também pelos moradores das redondezas. Ela é considerada a única e legítima rainha em terras brasileiras (nem mesmo Carlota Joaquina fora rainha), numa crítica ao nome dado à comunidade após a dizimação do quilombo, Aldeia Carlota. "Às vezes pergunto só por perguntar. O sinhô responde se quiser. Se achar que deve. O branco tem todo direito de ter rainha. Mas rainha de preto foi Tereza. A rainha Tereza. Rainha de branco foi Carlota. Mas não foi minha rainha." Mulheres como Ondina, Corina, Vilu, Januária, Margarida, Gertrudes, Guacira, e além do narrador, homens como Quincas, Domingos e Andira, compõe este romance escrito em um só paragrafo. Em mais de 180 páginas, o autor Alexandre Azevedo não oferece nenhum segundo para o leitor respirar. O romance mostra também os ataques ao quilombo, o seu poder de defesa, a dor dos escravos nas minas de Mato Grosso, e os ais de dores escutados na praça de Vila Bela da Santíssima Trindade dos escravos castigados após as invasões ao quilombo.
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A rainha do Quariterê: A história de Tereza de Benguela e das outras bruxas do Quariterê
O romance A rainha do Quariterê é narrado em primeira pessoa por um escravo que foge para viver no Quilombo do Piolho, no século XVIII. Ele é o responsável por contar a história de José Piolho e principalmente de Tereza de Benguela e o sistema de vida dentro do quilombo. O romance valoriza principalmente as mulheres do quilombo, vistas pelo narrador-personagem como mulheres fortes e determinadas, ao ponto de considerá-las "bruxas" pelos dons e certos "feitiços" que fazem. Tereza é a rainha, admirada por todos, não só pelos que vivem no quilombo, mas também pelos moradores das redondezas. Ela é considerada a única e legítima rainha em terras brasileiras (nem mesmo Carlota Joaquina fora rainha), numa crítica ao nome dado à comunidade após a dizimação do quilombo, Aldeia Carlota. "Às vezes pergunto só por perguntar. O sinhô responde se quiser. Se achar que deve. O branco tem todo direito de ter rainha. Mas rainha de preto foi Tereza. A rainha Tereza. Rainha de branco foi Carlota. Mas não foi minha rainha." Mulheres como Ondina, Corina, Vilu, Januária, Margarida, Gertrudes, Guacira, e além do narrador, homens como Quincas, Domingos e Andira, compõe este romance escrito em um só paragrafo. Em mais de 180 páginas, o autor Alexandre Azevedo não oferece nenhum segundo para o leitor respirar. O romance mostra também os ataques ao quilombo, o seu poder de defesa, a dor dos escravos nas minas de Mato Grosso, e os ais de dores escutados na praça de Vila Bela da Santíssima Trindade dos escravos castigados após as invasões ao quilombo.
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A rainha do Quariterê: A história de Tereza de Benguela e das outras bruxas do Quariterê

by Alexandre Azevedo
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by Alexandre Azevedo

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O romance A rainha do Quariterê é narrado em primeira pessoa por um escravo que foge para viver no Quilombo do Piolho, no século XVIII. Ele é o responsável por contar a história de José Piolho e principalmente de Tereza de Benguela e o sistema de vida dentro do quilombo. O romance valoriza principalmente as mulheres do quilombo, vistas pelo narrador-personagem como mulheres fortes e determinadas, ao ponto de considerá-las "bruxas" pelos dons e certos "feitiços" que fazem. Tereza é a rainha, admirada por todos, não só pelos que vivem no quilombo, mas também pelos moradores das redondezas. Ela é considerada a única e legítima rainha em terras brasileiras (nem mesmo Carlota Joaquina fora rainha), numa crítica ao nome dado à comunidade após a dizimação do quilombo, Aldeia Carlota. "Às vezes pergunto só por perguntar. O sinhô responde se quiser. Se achar que deve. O branco tem todo direito de ter rainha. Mas rainha de preto foi Tereza. A rainha Tereza. Rainha de branco foi Carlota. Mas não foi minha rainha." Mulheres como Ondina, Corina, Vilu, Januária, Margarida, Gertrudes, Guacira, e além do narrador, homens como Quincas, Domingos e Andira, compõe este romance escrito em um só paragrafo. Em mais de 180 páginas, o autor Alexandre Azevedo não oferece nenhum segundo para o leitor respirar. O romance mostra também os ataques ao quilombo, o seu poder de defesa, a dor dos escravos nas minas de Mato Grosso, e os ais de dores escutados na praça de Vila Bela da Santíssima Trindade dos escravos castigados após as invasões ao quilombo.

Product Details

ISBN-13: 9788579921452
Publisher: Entrelinhas Editora
Publication date: 06/15/2021
Sold by: Bookwire
Format: eBook
Pages: 176
File size: 2 MB
Age Range: 15 - 18 Years
Language: Portuguese

About the Author

Alexandre Azevedo nasceu em Belo Horizonte (1965), passou a infância em Cuiabá e São Paulo e a adolescência em Campo Grande (MS). Hoje reside em Ribeirão Preto, interior paulista, há mais de 30 anos. Formado em Filosofia, com pós-graduação em língua portuguesa e estudos literários, é professor de literatura brasileira e portuguesa há 35 anos. Romancista, novelista, contista, cronista, ensaísta, teatrólogo e poeta, é autor de mais de 150 obras, publicadas por diversas editoras do país. Algumas de suas obras foram prefaciadas e comentadas por autores como Luís Fernando Veríssimo, Ziraldo, Lourenço Diaféria, Manoel de Barros e Affonso Romano de Sant'Anna. Além do romance A rainha do Quariterê, publicou pela Entrelinhas Editora os infantis Pantanimais e Pantanimais para colorir.
Alexandre Azevedo nasceu em Belo Horizonte (1965), passou a infância em Cuiabá e São Paulo e a adolescência em Campo Grande (MS). Hoje reside em Ribeirão Preto, interior paulista, há mais de 30 anos. Formado em Filosofia, com pós-graduação em língua portuguesa e estudos literários, é professor de literatura brasileira e portuguesa há 35 anos. Romancista, novelista, contista, cronista, ensaísta, teatrólogo e poeta, é autor de mais de 150 obras, publicadas por diversas editoras do país. Algumas de suas obras foram prefaciadas e comentadas por autores como Luís Fernando Veríssimo, Ziraldo, Lourenço Diaféria, Manoel de Barros e Affonso Romano de Sant’Anna. Além do romance A rainha do Quariterê, publicou pela Entrelinhas Editora os infantis Pantanimais e Pantanimais para colorir.
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