"Ator sem consciência é bobo da corte": O teatro engajado brasileiro nos anos 1960 e 1970

by Mariana Rodrigues Rosell

"Ator sem consciência é bobo da corte": O teatro engajado brasileiro nos anos 1960 e 1970

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Overview

Em tempos de franca crise da democracia no Brasil, esta publicação é urgência e alento. Mariana Rosell analisa a dramaturgia de matriz comunista sob a ditadura militar, a partir das obras e dos debates culturais em que se construíram. Caminha pelas relações entre o engajamento clássico, dos anos 1950 e 1960, e a "dramaturgia de avaliação" dos 1970 – que ressignificou as derrotas dos anos de maior repressão, sob a forma de um novo "frentismo cultural", em busca de restauração da democracia. Sua trilha permite compreender como o teatro reinventou práticas e projetos, redesenhando – em arte e política – horizontes de esperança para o arbítrio. Alento urgente." (Miriam Hermeto)

Product Details

ISBN-13: 9786558400011
Publisher: Paco e Littera
Publication date: 03/18/2021
Sold by: Bookwire
Format: eBook
Pages: 396
File size: 1 MB
Language: Portuguese

About the Author

Mariana Rodrigues Rosell: Doutoranda e mestra em História Social, bacharela e licenciada em História pela Universidade de São Paulo. Pesquisadora das relações entre arte, cultura e política durante experiências de autoritarismo e do teatro brasileiro e latino-americano.

Table of Contents

PREFÁCIO Sonhos teatrais de uma noite de inverno INTRODUÇÃO As artes e o regime militar CAPÍTULO 1 A formação do teatro engajado brasileiro: entre a modernização e a politização da dramaturgia 1. O PCB entre o XX Congresso do PCUS e os primeiros anos do regime militar, 1956-1965 2. A formação de uma dramaturgia de matriz comunista: o Teatro de Arena de São Paulo, 1958-1965 3. A formação de uma dramaturgia de matriz comunista: o Centro Popular de Cultura, 1961-1964 CAPÍTULO 2 "Palavras são navalhas": a recusa da primazia sensorial e a defesa da palavra como "centro do fenômeno dramático" 1. Três vertentes de resistência no teatro brasileiro: o debate nos palcos e nos programas de espetáculo 1.1 Aliança de classes em nome da democracia: o frentismo do grupo Opinião 1.2 Os exemplos da história: o Teatro de Arena em defesa da luta armada 1.3 "Morte do teatro": a emergência do teatro de agressão e a implosão do público 2. O debate em circulação: o caderno especial da Revista Civilização Brasileira e outros escritos 3. A afirmação da palavra no teatro dos anos 1970 3.1 "Um espetáculo que tenha gente falando": o texto dramático de Um grito parado no ar 3.2 O manifesto íntimo de Vianinha: Rasga coração em processo de recusa à agressão 3.3 Um manifesto para a realidade brasileira: o prefácio de Gota d'água CAPÍTULO 3 "Só vim lhe pedir pra brigar direito": a reconfiguração do frentismo e a concepção de camaradagem entre as vertentes de esquerda 1. A dramaturgia comunista nos anos 1970: o diagnóstico amargo e a ressignificação da experiência da derrota 2. O PCB nos anos 1970: reafirmação do frentismo como estratégia de luta 3. Os dramaturgos comunistas e suas leituras da realidade: aportes para a defesa do frentismo cultural e os debates da década de 1970 4. A reconfiguração do frentismo pela dramaturgia de avaliação: valorização de uma frente intraclasse CAPÍTULO 4 A compreensão historicizada da forma teatral: o realismo crítico, os traços épicos e a prática da consciência política 1. O realismo crítico como estratégia de análise 1.1 As (crises de) consciências políticas de classe média: a intelectualidade e a militância 1.2 A heterogeneidade das consciências populares 2. Os traços épicos da dramaturgia de matriz comunista: teatro crítico em tempos de crise 3. O teatro e a ocasião: na trilha de um teatro possível CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS
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