Escarro & Mal-Querer: Poesia em Futebolês - 2012/2014
Os poemas do Joker resultaram dum apanhado lírico, exposto ao longo de mais de dois anos, no blogue (da bluegosfera) Tribuna Portista ( tribunaportista.blogspot.pt), como corolário participativo num movimento de amigos portistas em prol da sua paixão pelo F.C. Porto. A personagem, decalcada do mundo Marvel (tão querido a este autor) para, numa personificação heterónima assumir a condição do adepto comum, cuja paixão não tem limites na defesa da sua dama. O Joker, o arqui-inimigo do Batman, e super-vilão por excelência é, na óptica do autor, a personificação perfeita para dar corpo a um heterónimo, adepto de clube que prima pelo particular facciosismo e veia jocosa para encetar a sua crítica poética no quadro do panorama desportivo nacional. Sendo adepto de um clube pouco ou nada respeitado a instâncias sulistas, e sendo o próprio Joker um alfacinha nado e criado, tem-se o mesmo em total propriedade e convicção para, num estilo próprio, encetar por si, a crítica aquilo que considera o para-sistema do desporto português. A escolha da poesia, como técnica e arte de escrita, resultou da continuidade e gosto do autor noutros trabalhos e publicações. A encarnação do Joker neste contexto, revelou-se, efectivamente, acertada. Nada como um vilão de riso fácil e veia assassina para dar corpo à luta que se trava na Gotham City do desporto português. Depois do famigerado processo apito dourado e apesar de todos os arquivamentos decorrentes das teses acusatórias, o F.C. Porto mantém-se, à luz dos jornais e das televisões da capital, como o patinho feio e o alvo a abater nas coordenadas dos seus shares televisivos ou tiragens diárias. O FCP, a última grande instituição fora da capital que ainda resiste aos poderes centrífugos de Lisboa, é visto como um case-study de sucesso aos olhos estrangeiros, mas alvo das campanhas mais ignominiosas dentro do próprio país que o alberga. Nesta senda, creio que todo e qualquer adepto do FCP se identifica com esta luta de resistência aos poderes tirânicos e despóticos da capital, que não suporta a prevalência do sucesso desportivo dum clube erguido sob a égide duma figura incontornável e carismática: Jorge Nuno Pinto da Costa! Se o FCP é o alvo a abater, o seu Presidente é o móbil desse crime lesa-majestade nacional: a inveja! Tantas vezes copiado, e mil vezes imitado, sem que o seu sucesso permanente ao longo de mais de trinta anos à frente dos destinos do FCP tivesse sido rebatido, o Papa, como é (des)classificado o grande obreiro do sucesso do FCP, acaba por se tornar, naturalmente, como a figura de referência (e reverência!) deste vilão-poeta que, por mais estranho que pareça, só pretende divertir, agraciando a (Liga da) Justiça!
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Escarro & Mal-Querer: Poesia em Futebolês - 2012/2014
Os poemas do Joker resultaram dum apanhado lírico, exposto ao longo de mais de dois anos, no blogue (da bluegosfera) Tribuna Portista ( tribunaportista.blogspot.pt), como corolário participativo num movimento de amigos portistas em prol da sua paixão pelo F.C. Porto. A personagem, decalcada do mundo Marvel (tão querido a este autor) para, numa personificação heterónima assumir a condição do adepto comum, cuja paixão não tem limites na defesa da sua dama. O Joker, o arqui-inimigo do Batman, e super-vilão por excelência é, na óptica do autor, a personificação perfeita para dar corpo a um heterónimo, adepto de clube que prima pelo particular facciosismo e veia jocosa para encetar a sua crítica poética no quadro do panorama desportivo nacional. Sendo adepto de um clube pouco ou nada respeitado a instâncias sulistas, e sendo o próprio Joker um alfacinha nado e criado, tem-se o mesmo em total propriedade e convicção para, num estilo próprio, encetar por si, a crítica aquilo que considera o para-sistema do desporto português. A escolha da poesia, como técnica e arte de escrita, resultou da continuidade e gosto do autor noutros trabalhos e publicações. A encarnação do Joker neste contexto, revelou-se, efectivamente, acertada. Nada como um vilão de riso fácil e veia assassina para dar corpo à luta que se trava na Gotham City do desporto português. Depois do famigerado processo apito dourado e apesar de todos os arquivamentos decorrentes das teses acusatórias, o F.C. Porto mantém-se, à luz dos jornais e das televisões da capital, como o patinho feio e o alvo a abater nas coordenadas dos seus shares televisivos ou tiragens diárias. O FCP, a última grande instituição fora da capital que ainda resiste aos poderes centrífugos de Lisboa, é visto como um case-study de sucesso aos olhos estrangeiros, mas alvo das campanhas mais ignominiosas dentro do próprio país que o alberga. Nesta senda, creio que todo e qualquer adepto do FCP se identifica com esta luta de resistência aos poderes tirânicos e despóticos da capital, que não suporta a prevalência do sucesso desportivo dum clube erguido sob a égide duma figura incontornável e carismática: Jorge Nuno Pinto da Costa! Se o FCP é o alvo a abater, o seu Presidente é o móbil desse crime lesa-majestade nacional: a inveja! Tantas vezes copiado, e mil vezes imitado, sem que o seu sucesso permanente ao longo de mais de trinta anos à frente dos destinos do FCP tivesse sido rebatido, o Papa, como é (des)classificado o grande obreiro do sucesso do FCP, acaba por se tornar, naturalmente, como a figura de referência (e reverência!) deste vilão-poeta que, por mais estranho que pareça, só pretende divertir, agraciando a (Liga da) Justiça!
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by Bruno Sousa, Joker
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Os poemas do Joker resultaram dum apanhado lírico, exposto ao longo de mais de dois anos, no blogue (da bluegosfera) Tribuna Portista ( tribunaportista.blogspot.pt), como corolário participativo num movimento de amigos portistas em prol da sua paixão pelo F.C. Porto. A personagem, decalcada do mundo Marvel (tão querido a este autor) para, numa personificação heterónima assumir a condição do adepto comum, cuja paixão não tem limites na defesa da sua dama. O Joker, o arqui-inimigo do Batman, e super-vilão por excelência é, na óptica do autor, a personificação perfeita para dar corpo a um heterónimo, adepto de clube que prima pelo particular facciosismo e veia jocosa para encetar a sua crítica poética no quadro do panorama desportivo nacional. Sendo adepto de um clube pouco ou nada respeitado a instâncias sulistas, e sendo o próprio Joker um alfacinha nado e criado, tem-se o mesmo em total propriedade e convicção para, num estilo próprio, encetar por si, a crítica aquilo que considera o para-sistema do desporto português. A escolha da poesia, como técnica e arte de escrita, resultou da continuidade e gosto do autor noutros trabalhos e publicações. A encarnação do Joker neste contexto, revelou-se, efectivamente, acertada. Nada como um vilão de riso fácil e veia assassina para dar corpo à luta que se trava na Gotham City do desporto português. Depois do famigerado processo apito dourado e apesar de todos os arquivamentos decorrentes das teses acusatórias, o F.C. Porto mantém-se, à luz dos jornais e das televisões da capital, como o patinho feio e o alvo a abater nas coordenadas dos seus shares televisivos ou tiragens diárias. O FCP, a última grande instituição fora da capital que ainda resiste aos poderes centrífugos de Lisboa, é visto como um case-study de sucesso aos olhos estrangeiros, mas alvo das campanhas mais ignominiosas dentro do próprio país que o alberga. Nesta senda, creio que todo e qualquer adepto do FCP se identifica com esta luta de resistência aos poderes tirânicos e despóticos da capital, que não suporta a prevalência do sucesso desportivo dum clube erguido sob a égide duma figura incontornável e carismática: Jorge Nuno Pinto da Costa! Se o FCP é o alvo a abater, o seu Presidente é o móbil desse crime lesa-majestade nacional: a inveja! Tantas vezes copiado, e mil vezes imitado, sem que o seu sucesso permanente ao longo de mais de trinta anos à frente dos destinos do FCP tivesse sido rebatido, o Papa, como é (des)classificado o grande obreiro do sucesso do FCP, acaba por se tornar, naturalmente, como a figura de referência (e reverência!) deste vilão-poeta que, por mais estranho que pareça, só pretende divertir, agraciando a (Liga da) Justiça!

Product Details

ISBN-13: 9781502580153
Publisher: CreateSpace Publishing
Publication date: 10/01/2014
Series: Poesia Do Joker , #1
Pages: 760
Product dimensions: 6.14(w) x 9.21(h) x 1.51(d)
Language: Portuguese
From the B&N Reads Blog

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