Minúsculos assassinatos e alguns copos de leite

Boitempo II, livro de poemas memorialísticos de Carlos Drummond de Andrade, traz o seguinte subtítulo: "esquecer para lembrar". Parafraseando e contradizendo o "poeta maior", a pintora quarentona Alma passa em revisão sua biografia, num ritual pessoal de "lembrar para esquecer" – um acerto de contas com o passado na tentativa de escrever felicidade em seu futuro, algo mais intenso do que "sigo vivendo". Alma é a protagonista de Minúsculos assassinatos e alguns copos de leite, primeiro e surpreendente romance da paulistana Fal Azevedo.

A autora constrói, no livro, a narrativa de maneira não-linear, alternando discursos diferentes, momentos distantes e vozes distintas. Tais vozes interagem indiretamente com Alma, através de cartas, postais e e-mails, e confundem-se com a própria protagonista e narradora – qual um diálogo interno de alguém em auto-análise.

Cada capítulo da obra é intitulado com o nome de alguma comida, tempero ou bebida – "Doce de leite", "Croquete", "Manjericão", "Suco de uva". Paladares que marcam o gosto, na memória, de cada instante vivido com pessoas que forjaram sua história. A lembrança é um relicário de sensações muito reais; as cicatrizes são as provas cabais da experiência – "uma vida feita de pequenas omissões e minúsculos assassinatos". A vida que só Alma sabe viver.

Verdadeiro soco no estômago, o livro de Fal Azevedo é uma grata surpresa na cena literária contemporânea, que emociona sem pieguices. As perdas dos entes mais queridos de Alma levam, invariavelmente, o leitor a reavaliar suas relações familiares e a pensar, com o coração apertadinho, em ligar para o pai, a mãe, os irmãos, os filhos, quem quer que lhe seja especial. Afinal, a morte, essa novidade indesejada, sempre nos pega de surpresa e rouba um pedaço da gente.

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Minúsculos assassinatos e alguns copos de leite

Boitempo II, livro de poemas memorialísticos de Carlos Drummond de Andrade, traz o seguinte subtítulo: "esquecer para lembrar". Parafraseando e contradizendo o "poeta maior", a pintora quarentona Alma passa em revisão sua biografia, num ritual pessoal de "lembrar para esquecer" – um acerto de contas com o passado na tentativa de escrever felicidade em seu futuro, algo mais intenso do que "sigo vivendo". Alma é a protagonista de Minúsculos assassinatos e alguns copos de leite, primeiro e surpreendente romance da paulistana Fal Azevedo.

A autora constrói, no livro, a narrativa de maneira não-linear, alternando discursos diferentes, momentos distantes e vozes distintas. Tais vozes interagem indiretamente com Alma, através de cartas, postais e e-mails, e confundem-se com a própria protagonista e narradora – qual um diálogo interno de alguém em auto-análise.

Cada capítulo da obra é intitulado com o nome de alguma comida, tempero ou bebida – "Doce de leite", "Croquete", "Manjericão", "Suco de uva". Paladares que marcam o gosto, na memória, de cada instante vivido com pessoas que forjaram sua história. A lembrança é um relicário de sensações muito reais; as cicatrizes são as provas cabais da experiência – "uma vida feita de pequenas omissões e minúsculos assassinatos". A vida que só Alma sabe viver.

Verdadeiro soco no estômago, o livro de Fal Azevedo é uma grata surpresa na cena literária contemporânea, que emociona sem pieguices. As perdas dos entes mais queridos de Alma levam, invariavelmente, o leitor a reavaliar suas relações familiares e a pensar, com o coração apertadinho, em ligar para o pai, a mãe, os irmãos, os filhos, quem quer que lhe seja especial. Afinal, a morte, essa novidade indesejada, sempre nos pega de surpresa e rouba um pedaço da gente.

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by Fal Azevedo
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Boitempo II, livro de poemas memorialísticos de Carlos Drummond de Andrade, traz o seguinte subtítulo: "esquecer para lembrar". Parafraseando e contradizendo o "poeta maior", a pintora quarentona Alma passa em revisão sua biografia, num ritual pessoal de "lembrar para esquecer" – um acerto de contas com o passado na tentativa de escrever felicidade em seu futuro, algo mais intenso do que "sigo vivendo". Alma é a protagonista de Minúsculos assassinatos e alguns copos de leite, primeiro e surpreendente romance da paulistana Fal Azevedo.

A autora constrói, no livro, a narrativa de maneira não-linear, alternando discursos diferentes, momentos distantes e vozes distintas. Tais vozes interagem indiretamente com Alma, através de cartas, postais e e-mails, e confundem-se com a própria protagonista e narradora – qual um diálogo interno de alguém em auto-análise.

Cada capítulo da obra é intitulado com o nome de alguma comida, tempero ou bebida – "Doce de leite", "Croquete", "Manjericão", "Suco de uva". Paladares que marcam o gosto, na memória, de cada instante vivido com pessoas que forjaram sua história. A lembrança é um relicário de sensações muito reais; as cicatrizes são as provas cabais da experiência – "uma vida feita de pequenas omissões e minúsculos assassinatos". A vida que só Alma sabe viver.

Verdadeiro soco no estômago, o livro de Fal Azevedo é uma grata surpresa na cena literária contemporânea, que emociona sem pieguices. As perdas dos entes mais queridos de Alma levam, invariavelmente, o leitor a reavaliar suas relações familiares e a pensar, com o coração apertadinho, em ligar para o pai, a mãe, os irmãos, os filhos, quem quer que lhe seja especial. Afinal, a morte, essa novidade indesejada, sempre nos pega de surpresa e rouba um pedaço da gente.


Product Details

ISBN-13: 9788581221311
Publisher: Rocco Digital
Publication date: 10/05/2012
Sold by: Bookwire
Format: eBook
Pages: 204
File size: 362 KB
Language: Portuguese

About the Author

Fal Azevedo é paulista, escritora, tradutora, professora, blogueira e se acha dona de um cachorro e seis gatos. Tem dois livros publicados, Crônicas de quase amor e O nome da cousa. Na Internet, ela organiza cursos, contribui regularmente para diversas publicações eletrônicas e responde a todos os comentários do Livro de Visitantes do Drops da Fal, onde também é uma requisitada intérprete online de novelas e CPIs, além de oferecer conselhos práticos com a mesma generosidade com que os recebe.
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