O museu de imagens na imprensa do Romantismo
As ilustrações e os textos relativos ao património arquitetónico e artístico difundidos na imprensa oitocentista permitiram a revelação dos objetos de arte a um número alargado de pessoas. O museu de imagens, que estava confinado aos gabinetes dos antiquários e intelectuais, ganha vida nas páginas dos jornais e, gradualmente, transforma-se num fenómeno de massas, sustentado por uma evolução técnica da indústria tipográfica que aumenta as tiragens e melhora a sua qualidade gráfica. Concentrámos a nossa pesquisa no Archivo Pittoresco (1857-1868), um dos periódicos ilustrados de cariz científico, literário e artístico mais característico do Romantismo em Portugal. Este trabalho permitiu uma interpenetração de domínios de pesquisa, que interagem entre si, tendo como ponto de união a cultura portuguesa oitocentista: a história da imprensa ilustrada, a história da gravura em madeira e dos seus autores, a definição coeva do conceito de património e a análise dos primórdios da historiografia da arte.
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O museu de imagens na imprensa do Romantismo
As ilustrações e os textos relativos ao património arquitetónico e artístico difundidos na imprensa oitocentista permitiram a revelação dos objetos de arte a um número alargado de pessoas. O museu de imagens, que estava confinado aos gabinetes dos antiquários e intelectuais, ganha vida nas páginas dos jornais e, gradualmente, transforma-se num fenómeno de massas, sustentado por uma evolução técnica da indústria tipográfica que aumenta as tiragens e melhora a sua qualidade gráfica. Concentrámos a nossa pesquisa no Archivo Pittoresco (1857-1868), um dos periódicos ilustrados de cariz científico, literário e artístico mais característico do Romantismo em Portugal. Este trabalho permitiu uma interpenetração de domínios de pesquisa, que interagem entre si, tendo como ponto de união a cultura portuguesa oitocentista: a história da imprensa ilustrada, a história da gravura em madeira e dos seus autores, a definição coeva do conceito de património e a análise dos primórdios da historiografia da arte.
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O museu de imagens na imprensa do Romantismo

by Antïnio Manuel Ribeiro
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by Antïnio Manuel Ribeiro

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As ilustrações e os textos relativos ao património arquitetónico e artístico difundidos na imprensa oitocentista permitiram a revelação dos objetos de arte a um número alargado de pessoas. O museu de imagens, que estava confinado aos gabinetes dos antiquários e intelectuais, ganha vida nas páginas dos jornais e, gradualmente, transforma-se num fenómeno de massas, sustentado por uma evolução técnica da indústria tipográfica que aumenta as tiragens e melhora a sua qualidade gráfica. Concentrámos a nossa pesquisa no Archivo Pittoresco (1857-1868), um dos periódicos ilustrados de cariz científico, literário e artístico mais característico do Romantismo em Portugal. Este trabalho permitiu uma interpenetração de domínios de pesquisa, que interagem entre si, tendo como ponto de união a cultura portuguesa oitocentista: a história da imprensa ilustrada, a história da gravura em madeira e dos seus autores, a definição coeva do conceito de património e a análise dos primórdios da historiografia da arte.

Product Details

ISBN-13: 9789892601519
Publisher: Imprensa Da Universidade de Coimbra
Publication date: 09/28/2014
Series: Hist�ria Contempor�nea , #13
Pages: 260
Product dimensions: 6.00(w) x 9.00(h) x 0.55(d)
Language: Portuguese

About the Author

António Manuel Ribeiro (Coimbra, 1968) é licenciado em "História - Ramo de Formação Educacional" (1992) e em "História da Arte" (2004) pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Na mesma instituição concluiu uma pós-graduação em "História Contemporânea de Portugal" (1995) e o mestrado em História da Arte (2010). É autor de um conjunto de artigos relacionados com a História Contemporânea de Portugal dispersos por várias revistas. É co-autor do livro Coimbra - Roteiros Republicanos (2010). Exerce a função de Professor de História do 3.º Ciclo e Ensino Secundário ininterruptamente desde 1992.
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