Poucos tópicos relacionados à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias são tão complexos e dolorosos de entender quanto a norma que, por 130 anos, restringiu membros de ascendência africana negra de serem ordenados ao sacerdócio e receberem ordenanças do templo. O impacto dessa norma foi profundamente sentido por gerações de membros fiéis da Igreja. Através da perspectiva da erudição moderna e da confiança na revelação, o historiador W. Paul Reeve oferece contexto histórico vital e insights sobre as origens das restrições, as relações raciais tanto dentro quanto fora da Igreja, os efeitos da implementação e eventual remoção da norma, e outras questões relacionadas a esse tema sensível. Reeve explora três fases das restrições raciais ao sacerdócio e às ordenanças do templo n’A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias: primeiro, quando não havia barreiras raciais para receber o sacerdócio e as ordenanças do templo; segundo, o período de 130 anos em que havia restrições raciais; e terceiro, um retorno ao “universalismo original”.