A libertação animal em Peter Singer à luz das críticas da Teoria de Direitos de Tom Regan
A obra, fruto da minha pesquisa de mestrado em Filosofia na UEL, apresenta argumentos para defender que a teoria de Peter Singer poderia vislumbrar razões utilitaristas para atribuir direitos morais aos animais não humanos, tendo em vista as melhores consequências para todos os afetados a longo prazo. Para tanto, centra-se nas objeções que Tom Regan, de tendência deontológica, faz ao utilitarismo de Singer, que fundamenta a igual consideração das preferências dos animais sem necessariamente adentrar na questão dos direitos morais. A partir da reconstrução e análise da teoria utilitarista preferencial e da visão de direitos, pondero que as críticas de Regan, focadas na tensão entre utilidade e igualdade, não vislumbraram aspectos que Singer reputa indispensáveis ao cálculo de utilidade e que diferenciam a teoria utilitarista preferencial da versão clássica. Por outro lado, a busca das melhores consequências para todos os afetados possibilita que a teoria de Singer reconheça a necessidade dos direitos morais aos animais não humanos, em especial para os grandes primatas. Assim, Singer poderia, por motivos utilitaristas e diferentes de Regan, aceitar a ideia de direitos morais básicos para obter, a longo prazo, melhores consequências para todos os envolvidos. Apesar da divergência teórica, ambos fundamentam a necessidade de considerar moralmente os animais e, por conseguinte, respeitar seus interesses.
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A libertação animal em Peter Singer à luz das críticas da Teoria de Direitos de Tom Regan
A obra, fruto da minha pesquisa de mestrado em Filosofia na UEL, apresenta argumentos para defender que a teoria de Peter Singer poderia vislumbrar razões utilitaristas para atribuir direitos morais aos animais não humanos, tendo em vista as melhores consequências para todos os afetados a longo prazo. Para tanto, centra-se nas objeções que Tom Regan, de tendência deontológica, faz ao utilitarismo de Singer, que fundamenta a igual consideração das preferências dos animais sem necessariamente adentrar na questão dos direitos morais. A partir da reconstrução e análise da teoria utilitarista preferencial e da visão de direitos, pondero que as críticas de Regan, focadas na tensão entre utilidade e igualdade, não vislumbraram aspectos que Singer reputa indispensáveis ao cálculo de utilidade e que diferenciam a teoria utilitarista preferencial da versão clássica. Por outro lado, a busca das melhores consequências para todos os afetados possibilita que a teoria de Singer reconheça a necessidade dos direitos morais aos animais não humanos, em especial para os grandes primatas. Assim, Singer poderia, por motivos utilitaristas e diferentes de Regan, aceitar a ideia de direitos morais básicos para obter, a longo prazo, melhores consequências para todos os envolvidos. Apesar da divergência teórica, ambos fundamentam a necessidade de considerar moralmente os animais e, por conseguinte, respeitar seus interesses.
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268
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Product Details
| ISBN-13: | 9786527001416 |
|---|---|
| Publisher: | Editora Dialética |
| Publication date: | 02/15/2024 |
| Sold by: | Bookwire |
| Format: | eBook |
| Pages: | 268 |
| File size: | 2 MB |
| Language: | Portuguese |
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