Moby Dick, ou A baleia

Lançado em 1851, Moby Dick, ou A baleia, de Herman Melville (1819-1891), se tornou um dos livros de aventura mais emblemáticos da literatura universal. A história do capitão Ahab, em busca de vingança contra o terrível cachalote que amputara sua perna, entrou definitivamente para a cultura popular, inspirando, entre outras criações, pinturas de Jackson Pollock e Frank Stella, adaptações de Orson Welles para o rádio e o teatro, um filme de John Huston, e até um blues do Led Zeppelin.

Mas uma leitura atenta da obra-prima de Melville pode revelar as camadas mais profundas do texto, que deram ao autor o posto de maior prosador norte-americano do século XIX. Entremeados à narrativa vão se sobressaindo múltiplos elementos: referências bíblicas que ecoam críticas da época ao nascente imperialismo dos Estados Unidos; a questão racial, personificada na figura dos três arpoadores, um negro, um índio e um nativo polinésio; a análise da extração do óleo dos cachalotes como atividade econômica industrial, incluindo uma discussão sobre a sustentabilidade da pesca das baleias; as tensões sociais, que aparecem nas relações entre superiores e subordinados e na possibilidade sempre presente de um motim - tudo isso encenado no palco shakespeariano do convés de um baleeiro que parte de Nantucket, em Massachusetts, até chegar ao Pacífico, onde ocorre o enfrentamento final entre o obsessivo capitão Ahab e a monstruosa baleia branca.

Além de trazer ensaios de Evert Duyckinck, D. H. Lawrence e F. O. Matthiessen sobre Moby Dick, que delineiam a recepção crítica do livro, esta nova edição apresenta um prefácio de Albert Camus, inédito em nosso país, e um ensaio de Bruno Gambarotto, um dos maiores especialistas brasileiros na obra de Melville.

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Moby Dick, ou A baleia

Lançado em 1851, Moby Dick, ou A baleia, de Herman Melville (1819-1891), se tornou um dos livros de aventura mais emblemáticos da literatura universal. A história do capitão Ahab, em busca de vingança contra o terrível cachalote que amputara sua perna, entrou definitivamente para a cultura popular, inspirando, entre outras criações, pinturas de Jackson Pollock e Frank Stella, adaptações de Orson Welles para o rádio e o teatro, um filme de John Huston, e até um blues do Led Zeppelin.

Mas uma leitura atenta da obra-prima de Melville pode revelar as camadas mais profundas do texto, que deram ao autor o posto de maior prosador norte-americano do século XIX. Entremeados à narrativa vão se sobressaindo múltiplos elementos: referências bíblicas que ecoam críticas da época ao nascente imperialismo dos Estados Unidos; a questão racial, personificada na figura dos três arpoadores, um negro, um índio e um nativo polinésio; a análise da extração do óleo dos cachalotes como atividade econômica industrial, incluindo uma discussão sobre a sustentabilidade da pesca das baleias; as tensões sociais, que aparecem nas relações entre superiores e subordinados e na possibilidade sempre presente de um motim - tudo isso encenado no palco shakespeariano do convés de um baleeiro que parte de Nantucket, em Massachusetts, até chegar ao Pacífico, onde ocorre o enfrentamento final entre o obsessivo capitão Ahab e a monstruosa baleia branca.

Além de trazer ensaios de Evert Duyckinck, D. H. Lawrence e F. O. Matthiessen sobre Moby Dick, que delineiam a recepção crítica do livro, esta nova edição apresenta um prefácio de Albert Camus, inédito em nosso país, e um ensaio de Bruno Gambarotto, um dos maiores especialistas brasileiros na obra de Melville.

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Lançado em 1851, Moby Dick, ou A baleia, de Herman Melville (1819-1891), se tornou um dos livros de aventura mais emblemáticos da literatura universal. A história do capitão Ahab, em busca de vingança contra o terrível cachalote que amputara sua perna, entrou definitivamente para a cultura popular, inspirando, entre outras criações, pinturas de Jackson Pollock e Frank Stella, adaptações de Orson Welles para o rádio e o teatro, um filme de John Huston, e até um blues do Led Zeppelin.

Mas uma leitura atenta da obra-prima de Melville pode revelar as camadas mais profundas do texto, que deram ao autor o posto de maior prosador norte-americano do século XIX. Entremeados à narrativa vão se sobressaindo múltiplos elementos: referências bíblicas que ecoam críticas da época ao nascente imperialismo dos Estados Unidos; a questão racial, personificada na figura dos três arpoadores, um negro, um índio e um nativo polinésio; a análise da extração do óleo dos cachalotes como atividade econômica industrial, incluindo uma discussão sobre a sustentabilidade da pesca das baleias; as tensões sociais, que aparecem nas relações entre superiores e subordinados e na possibilidade sempre presente de um motim - tudo isso encenado no palco shakespeariano do convés de um baleeiro que parte de Nantucket, em Massachusetts, até chegar ao Pacífico, onde ocorre o enfrentamento final entre o obsessivo capitão Ahab e a monstruosa baleia branca.

Além de trazer ensaios de Evert Duyckinck, D. H. Lawrence e F. O. Matthiessen sobre Moby Dick, que delineiam a recepção crítica do livro, esta nova edição apresenta um prefácio de Albert Camus, inédito em nosso país, e um ensaio de Bruno Gambarotto, um dos maiores especialistas brasileiros na obra de Melville.


Product Details

ISBN-13: 9786555252170
Publisher: Editora 34
Publication date: 01/10/2025
Sold by: Bookwire
Format: eBook
Pages: 648
File size: 5 MB
Language: Portuguese

About the Author

Herman Melville nasceu em Nova York, em 1º de agosto de 1819. Em 1830 muda-se com a família para Albany, NY, onde frequenta a Albany Academy. Após a bancarrota e a morte do pai, embarca em 1839 como auxiliar no navio mercante St. Lawrence, rumo a Liverpool. No início de 1841 embarca em New Bedford no baleeiro Acushnet. Chega à Polinésia em junho de 1842, e no mês seguinte abandona o navio para viver junto aos nativos. Em agosto embarca no Lucy Ann. Após apoiar um motim é preso no Taiti, mas foge em outubro para Moorea. Embarca então no baleeiro Charles & Henry, chegando ao Havaí em abril de 1843. Após um período trabalhando na ilha, entra na marinha em agosto e viaja com a fragata United States por mais de um ano até voltar a seu país em outubro de 1844. Seus primeiros livros são baseados em suas viagens marítimas: Typee (1846), Omoo (1847), ambos sucessos de vendas, Mardi (1849), Redburn (1849) e White-Jacket (1850). Após mudar-se com a esposa para um casarão rural em Pittsfield, Massachusetts, escreve Moby Dick (1851), Pierre (1852), Israel Potter (1855), a coletânea Piazza Tales (1956, que trazia "Bartleby, the Scrivener", "The Encantadas" e "Benito Cereno") e The Confidence-Man (1857). Abandona então a prosa e lança os poemas de Battle-Pieces and Aspects of the War (1866), o épico Clarel (1876) e as coletâneas John Marr and Other Sailors (1888) e Timoleon (1891), período em que também trabalha como fiscal aduaneiro em Nova York. Quando volta a se dedicar a um romance (o inacabado Billy Budd, só publicado em 1924), falece de um ataque cardíaco em 28 de setembro de 1891.

Date of Birth:

August 1, 1819

Date of Death:

September 28, 1891

Place of Birth:

New York, New York

Place of Death:

New York, New York

Education:

Attended the Albany Academy in Albany, New York, until age 15
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