As Últimas Páginas do Diário de Uma Mulher
Publicada em 1910 e proscrita, logo a seguir, pela onipotente censura da Rússia czarista, a novela As Últimas Páginas do Diário de Uma Mulher é uma das principais obras prosaicas de Valêri Briússov, grande poeta e filólogo que se tornou, em princípios do século XX, o líder máximo do simbolismo russo. Idealizada por um homem, mas inteiramente voltada para a descrição sincera, amiúde indiscreta, da vida íntima de uma mulher moderna, emancipada e desinibida em todos os sentidos, ela mantém em foco uma das "malditas" questões existenciais que atormentam a humanidade desde os primórdios do mundo: quais são os respectivos papéis masculino e feminino nas relações sexuais, onde termina um amor livre e começa uma banal devassidão, e se cabe mesmo a uma mulher, ora liberta dos dogmas patriarcais, ser dona de seu próprio corpo e de seu destino em geral? Desafiando os preconceitos do país e da época em que foi criado, o livro de Briússov pode ser visto como um dos remotos precursores da "revolução sexual" que tem transformado a sociedade humana em nossos dias...
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As Últimas Páginas do Diário de Uma Mulher
Publicada em 1910 e proscrita, logo a seguir, pela onipotente censura da Rússia czarista, a novela As Últimas Páginas do Diário de Uma Mulher é uma das principais obras prosaicas de Valêri Briússov, grande poeta e filólogo que se tornou, em princípios do século XX, o líder máximo do simbolismo russo. Idealizada por um homem, mas inteiramente voltada para a descrição sincera, amiúde indiscreta, da vida íntima de uma mulher moderna, emancipada e desinibida em todos os sentidos, ela mantém em foco uma das "malditas" questões existenciais que atormentam a humanidade desde os primórdios do mundo: quais são os respectivos papéis masculino e feminino nas relações sexuais, onde termina um amor livre e começa uma banal devassidão, e se cabe mesmo a uma mulher, ora liberta dos dogmas patriarcais, ser dona de seu próprio corpo e de seu destino em geral? Desafiando os preconceitos do país e da época em que foi criado, o livro de Briússov pode ser visto como um dos remotos precursores da "revolução sexual" que tem transformado a sociedade humana em nossos dias...
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by Valeri Briussov
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Publicada em 1910 e proscrita, logo a seguir, pela onipotente censura da Rússia czarista, a novela As Últimas Páginas do Diário de Uma Mulher é uma das principais obras prosaicas de Valêri Briússov, grande poeta e filólogo que se tornou, em princípios do século XX, o líder máximo do simbolismo russo. Idealizada por um homem, mas inteiramente voltada para a descrição sincera, amiúde indiscreta, da vida íntima de uma mulher moderna, emancipada e desinibida em todos os sentidos, ela mantém em foco uma das "malditas" questões existenciais que atormentam a humanidade desde os primórdios do mundo: quais são os respectivos papéis masculino e feminino nas relações sexuais, onde termina um amor livre e começa uma banal devassidão, e se cabe mesmo a uma mulher, ora liberta dos dogmas patriarcais, ser dona de seu próprio corpo e de seu destino em geral? Desafiando os preconceitos do país e da época em que foi criado, o livro de Briússov pode ser visto como um dos remotos precursores da "revolução sexual" que tem transformado a sociedade humana em nossos dias...

Product Details

ISBN-13: 9786586569346
Publisher: Editora Lume
Publication date: 06/17/2024
Series: Selo Terrae Incognitae
Sold by: Bookwire
Format: eBook
Pages: 116
File size: 2 MB
Age Range: 14 - 18 Years
Language: Portuguese

About the Author

Um dos maiores poetas russos do século XX, Valêri Yákovlevitch Briússov (1873-1924) nasceu em Moscou, numa família culta e abastada. Começou a escrever versos aos 13 anos de idade. Estudou na Faculdade de História e Letras da Universidade de Moscou. Ao estrear na literatura, em 1895, com a seleta poética Chefs-d'œuvre, ficou reconhecido como criador e líder do simbolismo literário na Rússia. Publicou diversos livros de poesia (Tertia Vigilia, 1900; Urbi et Orbi, 1903; Στεφανος, 1905; Todos os Cantos, 1909; O Espelho das Sombras, 1912; As Sete Cores do Arco-íris, 1916, entre outros), além de romances (Anjo de Fogo, 1907; O Altar da Vitória, 1913), novelas (As Últimas Páginas do Diário de Uma Mulher, 1910) e contos. Dedicou-se igualmente à crítica literária, traduziu várias obras poéticas do francês, inglês e outras línguas europeias. Foi um dos dirigentes da casa editorial O Escorpião (1899-1915) e da revista A Balança (1904-1909). Após a revolução de 1917, colaborou com o governo comunista, chegando a ser presidente da União dos Poetas Russos e reitor do Instituto Superior de Literatura e Arte. Faleceu em Moscou, cidade em que passou a maior parte de sua vida.
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