Topologia dos Principais Transportadores de Açúcares: uma abordagem sobre a estrutura e função dos GLUT's
A glicose é uma fonte de energia primária para a maioria das células e um substrato importante para muitas reações bioquímicas. Em função dessa importância, todas as células expressam proteínas transportadoras de glicose. Nos últimos anos, os desenvolvimentos no campo da genética lançaram uma nova luz sobre os tipos de fisiologia de vários transportadores de glicose, dos quais existem dois tipos principais: transportadores de glicose sódio dependentes (SGLTs) e transportadores de glicose por difusão facilitada (GLUTs), que podem ser divididos em muitas mais subclasses. Os transportadores diferem em termos de especificidade de substrato, distribuição e mecanismos regulatórios. Os transportadores de glicose sódio dependente-1 (SGLT1) foi o primeiro SGLT a ser descoberto e extensivamente estudado. É constituído por 14 hélices transmembrânicas, das quais as porções carboxi e aminoterminais estão voltados para o espaço extracelular. Todos os membros da família SGLT são proteínas de 60 a 80 kDa contendo 580 a 718 resíduos de aminoácidos. Os transportadores de glicose (GLUTs) e suas isoformas regulam a distribuição de glicose pelos diversos tecidos biológicos. Os GLUT´s compões uma família de proteínas com 12 domínios transmembrânicos apolares com peso molecular que varia entre 50-60 kDa. Suas porções amino e carboxiterminais orientam-se para o citosol e seu grande domínio extracelular é glicosilado. Os GLUTs permitem a difusão facilitada da glicose, a favor de seu gradiente de concentração, através da membrana plasmática. Além de sua função no metabolismo energético, a glicose é a molécula central na fisiopatologia do diabetes melito (DM). Concomitante com os avanços na terapêutica do DM, está a busca contínua por abordagens inovadoras para o controle da glicemia. A função dos transportadores de glicose se tornará cada vez mais proeminente à medida que novos medicamentos antidiabéticos forem aprovados e se tornarem disponíveis no ambiente clínico. Drogas direcionadas contra transportadores de glicose também são potenciais agentes na terapia anti câncer.
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Topologia dos Principais Transportadores de Açúcares: uma abordagem sobre a estrutura e função dos GLUT's
A glicose é uma fonte de energia primária para a maioria das células e um substrato importante para muitas reações bioquímicas. Em função dessa importância, todas as células expressam proteínas transportadoras de glicose. Nos últimos anos, os desenvolvimentos no campo da genética lançaram uma nova luz sobre os tipos de fisiologia de vários transportadores de glicose, dos quais existem dois tipos principais: transportadores de glicose sódio dependentes (SGLTs) e transportadores de glicose por difusão facilitada (GLUTs), que podem ser divididos em muitas mais subclasses. Os transportadores diferem em termos de especificidade de substrato, distribuição e mecanismos regulatórios. Os transportadores de glicose sódio dependente-1 (SGLT1) foi o primeiro SGLT a ser descoberto e extensivamente estudado. É constituído por 14 hélices transmembrânicas, das quais as porções carboxi e aminoterminais estão voltados para o espaço extracelular. Todos os membros da família SGLT são proteínas de 60 a 80 kDa contendo 580 a 718 resíduos de aminoácidos. Os transportadores de glicose (GLUTs) e suas isoformas regulam a distribuição de glicose pelos diversos tecidos biológicos. Os GLUT´s compões uma família de proteínas com 12 domínios transmembrânicos apolares com peso molecular que varia entre 50-60 kDa. Suas porções amino e carboxiterminais orientam-se para o citosol e seu grande domínio extracelular é glicosilado. Os GLUTs permitem a difusão facilitada da glicose, a favor de seu gradiente de concentração, através da membrana plasmática. Além de sua função no metabolismo energético, a glicose é a molécula central na fisiopatologia do diabetes melito (DM). Concomitante com os avanços na terapêutica do DM, está a busca contínua por abordagens inovadoras para o controle da glicemia. A função dos transportadores de glicose se tornará cada vez mais proeminente à medida que novos medicamentos antidiabéticos forem aprovados e se tornarem disponíveis no ambiente clínico. Drogas direcionadas contra transportadores de glicose também são potenciais agentes na terapia anti câncer.
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A glicose é uma fonte de energia primária para a maioria das células e um substrato importante para muitas reações bioquímicas. Em função dessa importância, todas as células expressam proteínas transportadoras de glicose. Nos últimos anos, os desenvolvimentos no campo da genética lançaram uma nova luz sobre os tipos de fisiologia de vários transportadores de glicose, dos quais existem dois tipos principais: transportadores de glicose sódio dependentes (SGLTs) e transportadores de glicose por difusão facilitada (GLUTs), que podem ser divididos em muitas mais subclasses. Os transportadores diferem em termos de especificidade de substrato, distribuição e mecanismos regulatórios. Os transportadores de glicose sódio dependente-1 (SGLT1) foi o primeiro SGLT a ser descoberto e extensivamente estudado. É constituído por 14 hélices transmembrânicas, das quais as porções carboxi e aminoterminais estão voltados para o espaço extracelular. Todos os membros da família SGLT são proteínas de 60 a 80 kDa contendo 580 a 718 resíduos de aminoácidos. Os transportadores de glicose (GLUTs) e suas isoformas regulam a distribuição de glicose pelos diversos tecidos biológicos. Os GLUT´s compões uma família de proteínas com 12 domínios transmembrânicos apolares com peso molecular que varia entre 50-60 kDa. Suas porções amino e carboxiterminais orientam-se para o citosol e seu grande domínio extracelular é glicosilado. Os GLUTs permitem a difusão facilitada da glicose, a favor de seu gradiente de concentração, através da membrana plasmática. Além de sua função no metabolismo energético, a glicose é a molécula central na fisiopatologia do diabetes melito (DM). Concomitante com os avanços na terapêutica do DM, está a busca contínua por abordagens inovadoras para o controle da glicemia. A função dos transportadores de glicose se tornará cada vez mais proeminente à medida que novos medicamentos antidiabéticos forem aprovados e se tornarem disponíveis no ambiente clínico. Drogas direcionadas contra transportadores de glicose também são potenciais agentes na terapia anti câncer.

Product Details

ISBN-13: 9786525201948
Publisher: Editora Dialética
Publication date: 08/24/2021
Sold by: Bookwire
Format: eBook
Pages: 76
File size: 4 MB
Language: Portuguese
From the B&N Reads Blog

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