Um outro país

O romance-terramoto de um dos mais icónicos e revolucionários escritores americanos do século XX: uma história pulsante de paixões artísticas, raciais, políticas e sexuais, que expõe a grande fratura da América.

Plano Nacional de Leitura

Literatura - Vida Prática - maiores 18 anos

«Foi Leona quem abriu a porta. E Rufus deleitou-se a ver o ar chocado de Vivaldo, que ora olhava para Leona, embrulhada no roupão de Rufus, ora para este, sentado na cama, nu sob os lençóis.»
Publicado em 1962, Um outro país causou um cataclismo literário. Nos clubes de jazz de Greenwich Village, Rufus, um baterista negro em espiral de decadência, envolve-se com Leona, uma mulher branca nascida no Sul. Autodestrutivo, e tão perverso quanto brilhante, Rufus arrasta-nos para um submundo boémio, quente e vibrante, movido pela batida da música e do sexo, onde todos se dedicam a um perigoso jogo de enganos. Em nome do amor e do ódio, homens e mulheres, negros e brancos, despem-se das suas máscaras de género e raça, amam-se, traem-se e testam-se para lá de todos os limites, até à perdição final.
É a partir desta galeria de relações condenadas que Baldwin vai dissecando os seus temas de eleição: raça, nacionalismo, identidade, depressão e sexualidade. Na esteira de O quarto de Giovanni, Se esta rua falasse ou Se o disseres na montanha, eis um romance violento e apaixonado cujas personagens lutam para derrubar, a todo o custo, as barreiras da segregação e das convenções, em busca da felicidade e de si próprias.

Os elogios da crítica:
«Uma obra-prima. Uma experiência de leitura quase intolerável, tumultuosa, que faz sentir o sangue a latejar nas veias.»
The Washington Post

«Neste livro, Baldwin criou o drama americano essencial do século xx.»
Colm Tóibín
«Um dos grandes romances americanos dos últimos cem anos.»
The Atlantic
«Uma narrativa brilhante e feroz. […] Sem rodeios, Baldwin escreve sobre os problemas conturbados desta terra conturbada, com uma intensidade iluminadora.»
The New York Times
«Baldwin é um dos poucos escritores americanos genuinamente indispensáveis.»
Saturday Review
«A prova de um talento delicado e absolutamente afinado. Este romance revela a infinita dedicação de James Baldwin.»
The New Yorker
«Não há nada de simplista na desarmante simplicidade de James Baldwin. Tudo em Baldwin é complexo.»
The Literary Hub
«Baldwin não perdeu contacto com as origens da sua identidade, o que faz com que a sua obra possa ser lida e apreciada por uma comunidade de leitores mais vasta e diversa do que a de qualquer outro escritor americano.»
The Nation

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Um outro país

O romance-terramoto de um dos mais icónicos e revolucionários escritores americanos do século XX: uma história pulsante de paixões artísticas, raciais, políticas e sexuais, que expõe a grande fratura da América.

Plano Nacional de Leitura

Literatura - Vida Prática - maiores 18 anos

«Foi Leona quem abriu a porta. E Rufus deleitou-se a ver o ar chocado de Vivaldo, que ora olhava para Leona, embrulhada no roupão de Rufus, ora para este, sentado na cama, nu sob os lençóis.»
Publicado em 1962, Um outro país causou um cataclismo literário. Nos clubes de jazz de Greenwich Village, Rufus, um baterista negro em espiral de decadência, envolve-se com Leona, uma mulher branca nascida no Sul. Autodestrutivo, e tão perverso quanto brilhante, Rufus arrasta-nos para um submundo boémio, quente e vibrante, movido pela batida da música e do sexo, onde todos se dedicam a um perigoso jogo de enganos. Em nome do amor e do ódio, homens e mulheres, negros e brancos, despem-se das suas máscaras de género e raça, amam-se, traem-se e testam-se para lá de todos os limites, até à perdição final.
É a partir desta galeria de relações condenadas que Baldwin vai dissecando os seus temas de eleição: raça, nacionalismo, identidade, depressão e sexualidade. Na esteira de O quarto de Giovanni, Se esta rua falasse ou Se o disseres na montanha, eis um romance violento e apaixonado cujas personagens lutam para derrubar, a todo o custo, as barreiras da segregação e das convenções, em busca da felicidade e de si próprias.

Os elogios da crítica:
«Uma obra-prima. Uma experiência de leitura quase intolerável, tumultuosa, que faz sentir o sangue a latejar nas veias.»
The Washington Post

«Neste livro, Baldwin criou o drama americano essencial do século xx.»
Colm Tóibín
«Um dos grandes romances americanos dos últimos cem anos.»
The Atlantic
«Uma narrativa brilhante e feroz. […] Sem rodeios, Baldwin escreve sobre os problemas conturbados desta terra conturbada, com uma intensidade iluminadora.»
The New York Times
«Baldwin é um dos poucos escritores americanos genuinamente indispensáveis.»
Saturday Review
«A prova de um talento delicado e absolutamente afinado. Este romance revela a infinita dedicação de James Baldwin.»
The New Yorker
«Não há nada de simplista na desarmante simplicidade de James Baldwin. Tudo em Baldwin é complexo.»
The Literary Hub
«Baldwin não perdeu contacto com as origens da sua identidade, o que faz com que a sua obra possa ser lida e apreciada por uma comunidade de leitores mais vasta e diversa do que a de qualquer outro escritor americano.»
The Nation

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O romance-terramoto de um dos mais icónicos e revolucionários escritores americanos do século XX: uma história pulsante de paixões artísticas, raciais, políticas e sexuais, que expõe a grande fratura da América.

Plano Nacional de Leitura

Literatura - Vida Prática - maiores 18 anos

«Foi Leona quem abriu a porta. E Rufus deleitou-se a ver o ar chocado de Vivaldo, que ora olhava para Leona, embrulhada no roupão de Rufus, ora para este, sentado na cama, nu sob os lençóis.»
Publicado em 1962, Um outro país causou um cataclismo literário. Nos clubes de jazz de Greenwich Village, Rufus, um baterista negro em espiral de decadência, envolve-se com Leona, uma mulher branca nascida no Sul. Autodestrutivo, e tão perverso quanto brilhante, Rufus arrasta-nos para um submundo boémio, quente e vibrante, movido pela batida da música e do sexo, onde todos se dedicam a um perigoso jogo de enganos. Em nome do amor e do ódio, homens e mulheres, negros e brancos, despem-se das suas máscaras de género e raça, amam-se, traem-se e testam-se para lá de todos os limites, até à perdição final.
É a partir desta galeria de relações condenadas que Baldwin vai dissecando os seus temas de eleição: raça, nacionalismo, identidade, depressão e sexualidade. Na esteira de O quarto de Giovanni, Se esta rua falasse ou Se o disseres na montanha, eis um romance violento e apaixonado cujas personagens lutam para derrubar, a todo o custo, as barreiras da segregação e das convenções, em busca da felicidade e de si próprias.

Os elogios da crítica:
«Uma obra-prima. Uma experiência de leitura quase intolerável, tumultuosa, que faz sentir o sangue a latejar nas veias.»
The Washington Post

«Neste livro, Baldwin criou o drama americano essencial do século xx.»
Colm Tóibín
«Um dos grandes romances americanos dos últimos cem anos.»
The Atlantic
«Uma narrativa brilhante e feroz. […] Sem rodeios, Baldwin escreve sobre os problemas conturbados desta terra conturbada, com uma intensidade iluminadora.»
The New York Times
«Baldwin é um dos poucos escritores americanos genuinamente indispensáveis.»
Saturday Review
«A prova de um talento delicado e absolutamente afinado. Este romance revela a infinita dedicação de James Baldwin.»
The New Yorker
«Não há nada de simplista na desarmante simplicidade de James Baldwin. Tudo em Baldwin é complexo.»
The Literary Hub
«Baldwin não perdeu contacto com as origens da sua identidade, o que faz com que a sua obra possa ser lida e apreciada por uma comunidade de leitores mais vasta e diversa do que a de qualquer outro escritor americano.»
The Nation


Product Details

ISBN-13: 9789895834181
Publisher: ALFAGUARA
Publication date: 10/21/2024
Sold by: PENGUIN RANDOM HOUSE GRUPO EDITORIAL
Format: eBook
Pages: 480
File size: 1 MB
Language: Portuguese

About the Author

About The Author

James Baldwin nasceu em Nova Iorque, em 1924, no bairro do Harlem, onde cresceu e estudou. Partiu para Paris em 1948, fugindo ao racismo e à homofobia que grassavam no seu país. Viveu nessa cidade quase uma década, envolvendo-se politicamente com movimentos de esquerda, convivendo com artistas europeus e americanos, e dedicando-se à escrita. Destacou-se desde cedo como romancista, ensaísta, poeta e dramaturgo.

A par da atividade literária, notabilizou-se como uma das vozes mais influentes do Movimento dos Direitos Civis e dos movimentos de libertação homossexual. Foi, aliás, o primeiro artista afro-americano a figurar na capa da revista Time. Em 1953, publicou o primeiro romance, recebido entusiasticamente pela crítica. Sendo uma das mais icónicas figuras do século xx, foi publicado pela primeira vez em Portugal apenas no ano de 2018, na Alfaguara, que já deu à estampa os romances Se esta rua falasse, Se o disseres na montanha, O quarto de Giovanni, Um outro país, Diz-me há quanto tempo partiu o comboio, bem como os volumes de ensaios Da próxima vez, o fogo e Notas de um filho da terra. James Baldwin morreu em 1987, no Sul de França, um ano depois de ter sido nomeado Cavaleiro da Legião de Honra Francesa.

James Baldwin nasceu em Nova Iorque, em 1924, no bairro do Harlem, onde cresceu e estudou. Partiu para Paris em 1948, fugindo ao racismo e à homofobia que grassavam no seu país. Viveu nessa cidade quase uma década, envolvendo-se politicamente com movimentos de esquerda, convivendo com artistas europeus e americanos, e dedicando-se à escrita. Destacou-se desde cedo como romancista, ensaísta, poeta e dramaturgo.

A par da atividade literária, notabilizou-se como uma das vozes mais influentes do Movimento dos Direitos Civis e dos movimentos de libertação homossexual. Foi, aliás, o primeiro artista afro-americano a figurar na capa da revista Time. Em 1953, publicou o primeiro romance, recebido entusiasticamente pela crítica. Sendo uma das mais icónicas figuras do século xx, foi publicado pela primeira vez em Portugal apenas no ano de 2018, na Alfaguara, que já deu à estampa os romances Se esta rua falasse, Se o disseres na montanha, O quarto de Giovanni, Um outro país, Diz-me há quanto tempo partiu o comboio, bem como os volumes de ensaios Da próxima vez, o fogo e Notas de um filho da terra. James Baldwin morreu em 1987, no Sul de França, um ano depois de ter sido nomeado Cavaleiro da Legião de Honra Francesa.


James Baldwin nasceu em Nova Iorque, em 1924, no bairro do Harlem, onde cresceu e estudou. Partiu para Paris em 1948, fugindo ao racismo e à homofobia que grassavam no seu país. Viveu nessa cidade quase uma década, envolvendo-se politicamente com movimentos de esquerda, convivendo com artistas europeus e americanos, e dedicando-se à escrita. Destacou-se desde cedo como romancista, ensaísta, poeta e dramaturgo.

A par da atividade literária, notabilizou-se como uma das vozes mais influentes do Movimento dos Direitos Civis e dos movimentos de libertação homossexual. Foi, aliás, o primeiro artista afro-americano a figurar na capa da revista Time. Em 1953, publicou o primeiro romance, recebido entusiasticamente pela crítica. Sendo uma das mais icónicas figuras do século xx, foi publicado pela primeira vez em Portugal apenas no ano de 2018, na Alfaguara, que já deu à estampa os romances Se esta rua falasse, Se o disseres na montanha, O quarto de Giovanni, Um outro país, Diz-me há quanto tempo partiu o comboio, bem como os volumes de ensaios Da próxima vez, o fogo e Notas de um filho da terra. James Baldwin morreu em 1987, no Sul de França, um ano depois de ter sido nomeado Cavaleiro da Legião de Honra Francesa.

Date of Birth:

August 2, 1924

Date of Death:

December 1, 1987

Place of Birth:

New York, New York

Place of Death:

St. Paul de Vence, France

Education:

DeWitt Clinton High School, New York City
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