Vinte e um anos depois, Paul Templeton ainda não sabe se no seu antigo sonho é ele quem viola e assassina a sua própria irmã.
O assassino talhante escapa. Os pesadelos torturam Paul. Se não foi ele quem assassinou Tina, como pôde ele testemunhar o assassinato, sonhar que assistiu a tudo através de um espelho? Agora, uma bela jovem vem viver para o bairro, lembrando-lhe Tina. Estará também o assassino atrás dela?
Embora Paul nunca tenha tocado em Tina de outra forma além da fraternal, ama-a como mulher. Enquanto ela esteve viva e 21 anos depois da sua morte macabra.
Agora, um homem de negócios tailandês, acompanhado pela sua bela filha Khamnah, vem viver para o bairro de Paul.
Khamnah tem tantas semelhanças com Tina, e isso magoa Paul. Também ela tem o brilho da luz do Mundo Oculto, o universo espiritual transcendente onde vive Tina.
A luz brilhante do coração e da personalidade de Khamnah ajuda Paul a ignorar os escárnios céticos do psiquiatra Jack Harrison.
Mas não consegue esquecer a ameaça do violador talhante que é procurado pela polícia. Dez mulheres nos últimos cinco meses. Um modus operandi similar ao do assassino de Tina, há 21 anos atrás.
Paul teme pela vida de Khamnah, pois receia que a história se possa repetir.
Nessa noite, sonha novamente, mas não é a cara de Tina que vê no espelho. Em vez disso, vê Khamnah sentada a escovar o cabelo, enquanto o assassino entra.
Este conto NÃO é para si se:
1. Fica incomodado com referências a sexualidade "desviante".
2. Não consegue lidar com uma descrição não-gratuita de violação e assassinato.
3. Procura um conto erótico explícito para alimentar as suas próprias fantasias "desviantes".
4. Não quiser considerar as fronteiras entre a fantasia e a realidade, e entre a obsessão emocional e os poderes psíquicos.
5. Prefere histórias sobre pessoas "normais". (Embora, numa altura em que "50 Sombras de Grey" está a vender mais que Harry Potter na Inglaterra, eu tente perceber o que realmente significa ser normal).
A Luz de Tina é um conto no qual eu penso como sendo de horror, mas outros podem usar termos como "fantasia negra", "paranormal", ou "fantasia urbana".
